Por que ocupar o Congresso Nacional? Talíria Petrone é pré-candidata a deputada federal
Foto: Andrew Costa / Planejamento da pré-candidatura na sede do PSOL Niterói
Ao matarem o corpo da Mari, fizeram ecoar e voar a sua voz. E despertaram em nós esse sentimento potente de urgência. Depois de muitas conversas, decidimos por nossa pré-candidatura à deputada federal. Decidimos porque é urgente a busca pela felicidade, pelo direito de ser, viver e amar. Pra isso, estamos topando, com a ousadia necessária nesses tempos, enfrentar os coronéis da velha política.
“Enquanto os homens exercem seus podres poderes…” nós queremos subverter o poder. Coletivizar o poder. Ser instrumento para o poder popular. A execução política e brutal de Mari e Anderson nos causou uma profunda dor e enterrou o resto da democracia brasileira. Uma democracia incompleta, que ainda não chegou nas favelas e periferias. Mas todo dia temos transformado essa dor em luta, uma luta cada vez mais urgente. A urgência de enfrentar o genocídio do povo negro. Urgência em garantir o direito ao território e à vida dos povos das comunidades e favelas, do campo e das florestas, dos indígenas e quilombolas. Urgência de deixarmos de ser o quinto país do mundo que mais mata mulheres, o primeiro em morte de transexuais e travestis. De acabar com a morte e o apagamento das lésbicas. De enfrentar a violência contra gays e bissexuais. Urgência de distribuição de terra e renda, de garantir a dignidade e a liberdade, de direitos humanos pra todo mundo.
Vai ter cada vez mais mulheres negras no Congresso Federal porque precisamos ocupar esses espaços com quem é maioria do povo. Por tantas que lutaram, e agora também por Mari, iremos em frente. Cada vez mais.
Confira a agenda de atividades da pré-candidatura Talíria Petrone:
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