RESOLUÇÃO DE CONJUNTURA INTERNACIONAL

1. O mundo vive uma fase de profunda instabilidade e transição, marcada por uma policrise global que combina colapso ambiental, estagnação econômica, crise política, guerras e esgotamento das formas tradicionais de mediação social. Não se trata de crises setoriais, mas da própria crise civilizatória do sistema capitalista, que diante de seu impasse estrutural substitui os já precários mecanismos de consenso social por guerra, pilhagem e destruição. Os três pilares da ordem internacional ocidental estão em pleno colapso: o sistema internacional de nações, a democracia liberal e o neoliberalismo.

2. A crise de 2008-2009 teve o efeito de uma verdadeira hecatombe no sistema capitalista mundial. Seu alcance e profundidade históricos são o estopim para a abertura de uma nova etapa do capitalismo. Neofascismo, imperialismo e neocolonialismo, guerras, todos estes aspectos que emergem dramaticamente na conjuntura dos últimos anos têm sua origem histórica naquela crise. Muito se falou durante as semanas na qual o sistema financeiro internacional derretia naqueles anos que aquela crise era comparada à crise de 1929, os acontecimentos posteriores certamente comprovam esta tese.

3. O acirramento do genocídio de Israel em Gaza, em curso desde outubro de 2023 e responsável por mais de 67 mil mortos — a maioria mulheres e crianças —, é a expressão mais dramática desse novo regime de acumulação sustentado na guerra permanente. Como discursou Lula na ONU: “Ali (em Gaza) estão sepultados o Direito Internacional Humanitário e o mito da superioridade ética do Ocidente”. Os mitos da autocontenção e da racionalidade ocidentais forjados no pós-guerra se desmancharam no ar. O ataque direto ao Irã, realizado em junho de 2025, confirma o avanço da militarização e a escalada bélica como forma de recomposição do poder das potências capitalistas sob hegemonia estadunidense e coloca o tema da guerra nuclear na ordem do dia.

4. As guerras, conflitos armados e maior presença bélica na Ucrânia, Ásia Central e no Sul da China não são fenômenos isolados, mas frentes distintas de uma mesma lógica imperialista que tenta reconfigurar o controle geopolítico em meio à crise de hegemonia. A ofensiva do Comando Sul das Forças Armadas Americanas sobre a Venezuela integram a América do Sul nesse cenário perigoso. A guerra é, cada vez mais, o instrumento de gestão do colapso. A mudança do nome do Departamento de Defesa dos EUA para Departamento de Guerra não é meramente simbólica. O imperialismo sem mediações não aparece como uma política externa específica, mas como o modo de funcionamento estrutural do capital globalizado. A financeirização da economia e o esgotamento do neoliberalismo empurram o sistema para formas cada vez mais violentas de dominação.

5. O gasto militar mundial total em 2024 atingiu 2,718 trilhões de dólares, o valor mais alto já registrado. Um aumento de 9,4 % em termos reais em relação a 2023, e que se soma ao fato de que os orçamentos militares globais cresceram em todos os anos nos últimos dez anos, saltando cerca de 37% entre 2015 e 2024. Esse incremento contínuo revela uma tendência clara: desde meados da década passada, países ao redor do mundo têm ampliado sistematicamente seus orçamentos de defesa, refletindo uma conjuntura de tensões geopolíticas elevadas, modernização militar acelerada e competição estratégica. EUA, China, Rússia e Alemanha, nesta ordem, respondem por quase 60% do total destes gastos, revelando bem o quadro geopolítico que está em jogo.

6. O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, em 2025, marca uma nova etapa dessa ofensiva. Seu governo não é apenas expressão da extrema direita, mas também a tentativa da fração mais agressiva do capital estadunidense de reafirmar sua hegemonia em meio à decadência relativa do império, frente ao crescimento global da China. A nova Doutrina Trump combina protecionismo econômico, guerra tarifária, ameaça militar, supremacismo energético (com a reativação do complexo petroleiro e do carvão) e instrumentalização religiosa e moral para consolidar um projeto interno de ultraconservadorismo e um projeto externo de recolonização global. As tarifas protecionistas e a retórica de reindustrialização revelam, na verdade, um projeto de guerra econômica e reconfiguração autoritária do sistema mundial. Trumpismo, bolsonarismo e demais variantes nacionais são expressões de um mesmo fenômeno: uma contrarrevolução que emerge para garantir o padrão de acumulação de um capitalismo em crise e para impedir a reorganização das forças progressistas e populares.

7. No caso da América Latina, e particularmente do Brasil, a política externa do governo Trump assume uma dimensão inédita de ingerência direta. Pressões do Departamento de Estado e da CIA sobre ministros do Supremo Tribunal Federal e sobre setores das Forças Armadas tiveram o objetivo de reverter o processo judicial contra Jair Bolsonaro e seus aliados. Essa operação configurou uma tentativa aberta de tutela imperial sobre a democracia brasileira, com graves implicações para nossa soberania e para a autodeterminação nacional. As tratativas recentes entre Lula e Trump amenizaram a crise, mas ainda estão longe de significar uma inflexão nesta lógica imperialista estadunidense.

8. A resposta do governo Lula, nesse contexto, foi marcada por uma combinação de prudência diplomática e firmeza política. O Brasil não aceita ingerência estrangeira em seus assuntos internos e reafirma a autonomia de seu Judiciário. Até aqui também foi possível contornar as tarifas impostas ao Brasil, reduzindo seu impacto efetivo. O discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2025, foi um marco dessa postura: ao denunciar o genocídio em Gaza, condenar as sanções unilaterais impostas por potências imperialistas e defender o direito dos países do Sul Global de decidirem seus próprios destinos, o presidente recolocou o Brasil com um papel de destaque no campo da diplomacia independente e do multilateralismo solidário. A reunião na qual esteve frente a frente com Trump reforçou essa lógica geral, demonstrando ao mundo que o Brasil não se dobrou ao império.

9. A extrema direita se alimenta de um imaginário de escassez: de emprego, segurança, água, comida e futuro. A distopia tornou-se o novo senso comum. Sob o discurso da ordem, ela promete administrar o colapso com exclusão e violência, canalizando medo e ressentimento em pertencimento e identidade. Ao transformar a escassez em critério de exclusão, reorganiza afetos e vínculos sociais em chave autoritária. Nosso caminho deve ir no extremo oposto, nunca foi tão urgente e possível reorganizar a vida no planeta sob outros marcos, aproveitando a alta centralização e concentração do capital para apontar um caminho de planificação econômica para combater as desigualdades e os desenvolvimentos tecnológicos para liberar nossas vidas do trabalho excessivo.

10. A extrema direita é movida pelo negacionismo. O negacionismo climático e o científico são os mais evidentes no último período. O negacionismo científico, que se revelou em sua máxima expressão durante a pandemia, com o movimento antivacina sustentado por governantes populistas como Jair Bolsonaro e Donald Trump, levou centenas de milhares de pessoas à morte — e segue presente, refletido na queda da cobertura vacinal no Brasil e no mundo. O negacionismo climático, por sua vez, é outro pilar central da extrema direita, que prejudica o avanço de qualquer negociação multilateral eficaz em escala global. Ambos são impulsionados por fake news e distorções nas redes sociais, o que torna a reivindicação pela regulação das Big Techs uma tarefa fundamental da esquerda. Oito das dez maiores corporações do mundo são de tecnologia.

11. A policrise reforça a condição dependente do Sul Global, especialmente da América Latina, que segue sendo espaço de extração de recursos e de disputa entre potências. O imperialismo estadunidense, reorganizado sob a direção da extrema direita, amplia sua presença militar e política na região. Os exemplos são claros: o golpe de Estado na Bolívia em 2019, cujo controle do lítio foi um dos motivos; as tentativas de coerção dos EUA sobre governos latino-americanos na OEA em 2025; o aumento da presença militar norte-americana na Colômbia e no Peru; e as tensões fronteiriças entre Venezuela e Guiana, reacesas pela disputa sobre o território do Essequibo, rico em petróleo e alvo das grandes petroleiras ocidentais. O tema dos minerais críticos ou energéticos também surge como um aspecto central e coloca o Brasil com destaque devido às nossas enormes reservas.

12. No caso da Venezuela, reconhecemos a contradição de um processo que, ao mesmo tempo em que resiste à dominação imperialista, reproduz práticas autoritárias e repressivas mesmo contra vozes da esquerda venezuelana. No entanto, não podemos titubear na defesa da Venezuela e seu povo diante da ameaça imperialista. Os ataques a embarcações venezuelanas, as sanções econômicas impostas pelos EUA e pela União Europeia, a reedição da fracassada guerra às drogas e a ameaça de um ataque terrestre ao território venezuelano pelo governo estadunidense configuram uma política de guerra híbrida que agrava a crise social e busca estrangular o país na busca por dominar seus recursos energéticos. Nossa posição é de defesa intransigente da soberania venezuelana e do direito de seu povo à autodeterminação. Rejeitamos o cerco imperialista e qualquer tentativa de intervenção estrangeira, ao mesmo tempo que defendemos o fortalecimento das forças populares e autônomas da esquerda venezuelana.

13. A crise ecológica e a chamada “transição verde” revelam outra face do neocolonialismo. O discurso das soluções tecnológicas e dos veículos elétricos, imposto pelas potências do Norte, oculta uma nova corrida por recursos estratégicos — lítio, cobre, água, terras raras — concentrados no Sul. Denunciamos essa transição subordinada como um processo de recolonização disfarçada de sustentabilidade, que preserva o mesmo padrão de exploração e dependência. Um processo verdadeiramente ecológico deve estar ancorado na soberania dos povos e não em sua subordinação aos interesses corporativos globais.

14. A conjuntura climática acompanhada de uma lógica de mercantilização da natureza que se reinventa com falsas soluções: um limite planetário já ultrapassado, a perda da biodiversidade, representa um reflexo do avanço do capital sobre terras, territórios e vidas. O mercado de biodiversidade aparece no cenário ecocapitalista como falsa solução e esse foi um tema muito discutido na COP da biodiversidade e estará em pauta novamente na COP de Belém, colocando vidas humanas e não-humanas como moeda de troca para que a devastação siga em curso. Para outro limite já extrapolado, a mudança no uso do solo, o capitalismo se reinventa novamente apresentando o mercado de sementes e de mudas para restauração produzido por grandes setores florestais ou até mesmo do agronegócio, que utilizam agrotóxicos e fertilizantes químicos advindos da mineração para produção, além de colocarem a restauração dos ecossistemas dentro da lógica de mercado de carbono, que muitas vezes reforça a exploração em zonas de sacrifício.

15. Temos visto desastres climáticos cada vez mais frequentes e intensos — secas, ondas de calor, enchentes, deslizamentos, ciclones e furacões. Segundo especialistas, acabamos de ultrapassar o sétimo limite planetário (acidificação dos oceanos). O negacionismo climático, financiado por grandes petroleiras, cumpre papel central nesse cenário. Combustíveis fósseis compõem cerca de 80% da matriz energética global, e a indústria fóssil recebe R$ 81 bilhões anuais em subsídios — 20 vezes mais que o orçamento conjunto do MMA, Ibama e ICMBio. O Plano Safra 2025/2026 destina R$ 516 bilhões ao agronegócio, que, se fosse um país, seria o 8º maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. A transição energética real só será possível em um processo de transição revolucionária anticapitalista.

16. As migrações tornaram-se uma expressão visível das desigualdades e das rupturas do nosso tempo. Segundo estimativas internacionais, o número total de migrações globais em 2020 foi de 281 milhões, com 117 milhões de pessoas vivendo em deslocamento. Essa nova geografia do capitalismo tem sido provocada por guerras, perseguições, colapsos econômicos, mas também por desastres ambientais cada vez mais intensos (secas, enchentes, desertificações), que destrói os territórios e os modos de vida. A resposta a esse cenário não pode ser mais racismo, xenofobia, fechamento de fronteiras e deportações. Diante disso, o internacionalismo do século XXI deve reconhecer nos migrantes não uma ameaça, mas como sujeitos que merecem solidariedade e direito à terra e à dignidade em novos territórios.

17. A aceleração da crise da ordem global está diretamente associada à ascensão chinesa e à posterior articulação dos BRICS. Está em curso uma ultrapassagem da hegemonia global em diversas frentes e só o poderio militar dos EUA teria condições de conter esse conjunto de ultrapassagens econômica, tecnológica, comercial… O modelo de planificação chinesa sob controle do Partido Comunista, no que pese a necessidade de aprofundarmos nosso debate e caracterização sobre a formação socioeconômica chinesa, mostrou uma forte vantagem competitiva diante do capitalismo neoliberal sob hegemonia estadunidense. A China tornou a economia europeia oca a partir de uma intensa desindustrialização, ao mesmo tempo que transferiu para seu território importantes setores industriais estadunidenses e também construiu uma forte posição de detenção dos títulos do Tesouro estadunidense.

18. Paralelamente ao avanço de sua atuação de expansão comercial que fez a humanidade presenciar pela primeira vez na história um país alcançar um superávit comercial anual de mais de um trilhão de dólares, a China articulou interesses periféricos em torno de uma articulação com Rússia, Índia, África do Sul e Brasil, que se ampliou para Irã, a Arábia Saudita, o Egito, a Etiópia e o Emirados Árabes Unidos. Esta aliança vem cada vez mais tomando sentido estratégico-militar na medida em que alguns de seus membros já estão envolvidos em conflitos armados com países do campo geopolítico dos EUA, para além do sentido econômico que ela assume, especialmente ao ameaçar substituir o dólar por uma moeda alternativa comum.

19. Nossa relação com o BRICS não pode ser baseada na adesão, mas tampouco deve refletir qualquer tipo de subestimação. A atuação brasileira no BRICS precisa visar a construção de soberania efetiva — política, econômica e tecnológica — e uma integração baseada na solidariedade entre os povos. Certamente, diante da conjuntura imensamente desafiadora e da tendência dos EUA de resolução da crise internacional através da força, China e BRICS podem cumprir um papel de amortecimento da crise geopolítica em curso, pelo menos enquanto mantiveram uma posição abertamente multilateralista.

20. Mesmo diante do cenário de barbárie, há sinais de resistência e reorganização. O povo palestino segue lutando heroicamente por sua existência. A classe trabalhadora europeia protagonizou greves massivas contra o arrocho e a carestia, como na França e no Reino Unido. Nos EUA, a ascensão de Trump reacendeu mobilizações de rua e articulações de base contra o autoritarismo e a eleição de Mamdani para a prefeitura de Nova York é um imponente exemplo disso. No continente latino-americano, os movimentos populares seguem ativos: as reformas democráticas e ecológicas impulsionadas por Gustavo Petro na Colômbia; a resistência popular aos cortes neoliberais de Javier Milei na Argentina; a vitória de Claudia Sheinbaum no México; as mobilizações do funcionalismo no Chile; as mobilizações no Brasil no dia 21 de setembro; bem como a força das lutas indígenas, feministas e sindicais em defesa da terra e da vida.

21. A solidariedade internacional entre povos é essencial, e o feminismo internacionalista tem papel estratégico nesse processo, fortalecendo a articulação anticapitalista global. O feminismo é uma resposta chave ao capitalismo porque articula a defesa da vida, cuidado, reprodução social, ecossocialismo, democracia, justiça racial e internacionalismo. A reprodução social da vida diz respeito a tudo que sustenta a existência coletiva: cuidado, saúde, educação, trabalho doméstico e comunitário, atividades historicamente desvalorizadas e exploradas, sobretudo às custas das mulheres e populações racializadas. As mulheres têm protagonizado lutas anticapitalistas em todo o mundo: na América Latina, movimentos de mulheres indígenas no México defendem a terra e a água contra a mineração e o agronegócio. No Chile e na Argentina, feministas organizaram greves e campanhas contra a precarização do trabalho e pela legalização do aborto. No Brasil, mulheres periféricas resistem à violência policial e à privatização de serviços sociais. Globalmente as mulheres em Gaza, Palestina, e no Sudeste Asiático resistem ao colonialismo, às guerras e à exploração econômica. Destacamos também o protagonismo feminista na solidariedade com a Palestina, onde a maioria das vítimas do genocídio são mulheres e crianças. Defender a Palestina é defender a vida de todos os povos contra o belicismo patriarcal que sustenta o capitalismo global e destrói as bases da reprodução social. Nós, mulheres, travestis e pessoas não binárias do Subverta, seguimos organizadas para enfrentar os retrocessos fascistas e construir uma sociedade justa, democrática e ecossocialista, com a vida no centro e não o lucro. A revolução será feminista ou não será.

22. Esse processo de resistência conecta-se à necessidade de reconstruir o internacionalismo de classe e dos povos. As experiências de articulação como o Esquerda por uma Alternativa Europeia (ELA) — que reúne o Podemos, o Bloco de Esquerda e a França Insubmissa — são tentativas concretas de construir um polo anticapitalista e internacionalista frente à crise do neoliberalismo e à ascensão neofascista. O fortalecimento desses espaços deve caminhar junto à construção de uma nova frente ecossocialista internacional, que articule o Sul Global, os movimentos sociais e as forças de esquerda no Norte em torno de um programa comum: desmilitarização, soberania alimentar, desmercantilização da energia e defesa da vida.

23. Diante dessa conjuntura, propomos como tarefas imediatas: a intensificação das campanhas de solidariedade internacional, com destaque para o apoio ativo ao povo palestino e à sua luta por libertação nacional, com mobilização da base do governo para que haja rompimento das relações diplomáticas e comerciais com Israel; o fortalecimento da solidariedade à Venezuela, com denúncia aos ataques, sanções e bloqueios imperialistas; a defesa dos movimentos indígenas, camponeses e de mulheres que enfrentam a destruição ambiental e constroem experiências de economia popular e bem-viver. Fortalecer uma rede internacional de pacifismo revolucionário contra as guerras e uma possível guerra total.

24. A juventude, em especial as novas gerações que protagonizam greves climáticas, ocupações estudantis e mobilizações antifascistas, tem um papel central na reconstrução do internacionalismo ecossocialista. São elas que experimentam cotidianamente as contradições entre destruição ambiental, precarização digital e ausência de futuro, e que respondem a isso com solidariedade transnacional, criatividade política e grande potencial de rebeldia organizada. Devemos fortalecer a formação política internacionalista entre as juventudes, promovendo intercâmbios, redes de solidariedade e experiências de militância comum. O internacionalismo é também uma pedagogia coletiva para formar novas gerações anticapitalistas, feministas e ecossocialistas.

25. É necessário também impulsionar frentes internacionais de luta antifascista e anticapitalista, articulando movimentos do Sul e do Norte em ações conjuntas contra o militarismo, o racismo, o patriarcado e a destruição ambiental. Essas frentes devem se constituir como espaços permanentes de formação, troca de experiências e elaboração estratégica, capazes de disputar hegemonia no campo global.

26. Por fim, reafirmamos que vivemos uma crise econômica, ecológica, social, militar e civilizatória, mas a barbárie não é destino — é projeto. Nossa tarefa é reorganizar a esperança, reconstruir o internacionalismo e disputar corações e mentes com um novo horizonte ecossocialista, feminista, antiracista e popular. A luta pela vida acima do lucro é, hoje, a expressão contemporânea da luta pelo socialismo.

Coordenação Nacional do Subverta – Novembro de 2025


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